Para quem o dono do Nubank vai doar toda a sua fortuna?!
Na última quarta-feira (11), o dono do Nubank, David Vélez e a sua esposa, a empreendedora Mariel Reyes, vão doar em vida, a maior parte da sua fortuna. De acordo com a Forbes, o valor estimado deve ser de US$ 5 bilhões de dólares. Ou seja, em torno de R$ 26 bilhões de reais. Mas afinal, para quem o casal vai doar a sua fortuna? Descubra abaixo.
Para quem o dono do Nubank vai doar toda a sua fortuna?!
Em suma, Vélez é o cofundador da fintech brasileira Nubank. Atualmente, a empresa conta com mais de 40 milhões de clientes. Já Reyes é uma economista peruana que dirige a Reprograma, uma startup que ensina programação de computadores para mulheres vulneráveis, em especial as mulheres negras e transexuais.
O Casal Vélez-Reyes mora no Brasil há mais de 10 anos. O compromisso de doar a fortuna ocorreu através de uma carta em inglês, publicada no site da Giving Pledge. Nela, o casal explica que a doar a maior parte de sua fortuna, para dar oportunidade às crianças e adolescentes mais vulneráveis da América Latina. Segundo o casal, “as oportunidades não são distribuídas de forma equitativa”.
Além disso, na carta, o dono do Nubank define a América Latina como “uma região com muito potencial, mas onde muitos milhões ainda vivem na pobreza e têm poucas oportunidades na vida para crescer e se desenvolver plenamente”. Por outro lado, o casal veio de famílias que lhe deram oportunidades. Dessa forma, eles desejam fazer o mesmo pelas crianças e adolescentes.
Em suma, os milionários pretendem criar com a sua fortuna, uma plataforma de filantropia, direcionada à América Latina. O objetivo é dar oportunidades para que outras pessoas dispostas a trabalhar duro e enfrentar “alguns dos grandes problemas de maneiras pouco convencionais”.
Sendo assim, o casal já está no processo de recrutar pessoal para ajudá-los nessa missa filantrópica. Segundo eles, porque “a vida é finita, porque você não pode usar dois pares de sapatos ao mesmo tempo”. Além disso, eles almejam que seus filhos construam os seus próprios caminhos. E assim, tenham a “sensação de desespero, que nos estimula a trabalhar muito duro para conseguir algo que não temos”.
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Imagem: blog do Nubank
