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Como fazer a portabilidade do seu empréstimo e reduzir a taxa de juros

Tudo o que você precisa saber antes de decidir fazer essa mudança.

Você sabia que, desde 2006, quem tem um empréstimo ou financiamento pode fazer a portabilidade da dívida de uma instituição financeira para outra? Isso geralmente acontece quando o cliente está em busca de condições mais vantajosas, como taxas de juros menores ou opções de pagamento e parcelamento mais flexíveis, por exemplo.

Entretanto, ainda hoje, só a menor parte dos pedidos de portabilidade são concretizados. Mas é importante saber que as chances de conseguir trocar de banco aumentam dependendo da linha de crédito que você escolhe. Para entender melhor e saber como fazer a portabilidade do seu empréstimo, continue a leitura!

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A primeira coisa a se saber é que a chance de efetivar uma operação de portabilidade não é igual entre diferentes linhas de crédito. Ela é maior no crédito consignado, por exemplo, que responde pela maioria (98%) dos negócios fechados, de acordo com a InfoMoney.

Já quando falamos em financiamentos imobiliários, o número cai bastante: cerca de apenas 32% dos pedidos de portabilidade são concretizados. E quando falamos em financiamento de automóveis, o número cai mais um pouco, ficando em torno de 23% dos pedidos fechados, conforme dados do Banco Central.

Por que nem todos os pedidos de portabilidade são aceitos?

Certo, mas por que isso acontece? Bem, em geral, essa diferença na porcentagem de efetivação dos pedidos de portabilidade passa pelo interesse dos bancos em realizar esse tipo de operação. Isso porque, para conseguir transferir uma dívida já existente, o consumidor precisa encontrar uma instituição financeira que esteja disposta a assumir a dívida, com todos os riscos envolvidos.

Ou seja, se a economia vai bem, os bancos têm mais interesse na portabilidade, pois veem um risco menor. Por outro lado, muitas instituições fazem da portabilidade uma forma de atrair novos clientes e aumentar sua atuação, o que pode facilitar na hora de fechar negócio.

Além disso, outro fator importante são as garantias envolvidas. Com isso, quanto mais confortáveis os bancos estiverem com elas, maior a possibilidade de que se interessem por aceitar a portabilidade do empréstimo. Dessa forma, funcionários públicos, por exemplo, possuem muito mais garantia de estabilidade do que pessoas contratadas ou terceirizadas.

Como fazer a portabilidade do seu empréstimo e reduzir a taxa de juros?

Então, como fazer para solicitar a portabilidade? O primeiro passo, é claro, é entrar em contato com seu banco e conversar sobre a questão. Isso porque, em muitos casos, a sua instituição financeira pode não querer perder você como cliente e acabar oferecendo uma nova proposta para que você siga com ela e não faça a portabilidade.

Assim, de acordo com a Febraban, a instituição original tem prazo de cinco dias úteis após o registro do pedido para oferecer uma contraproposta ao cliente ou enviar as informações do contrato para que a nova instituição finalize a portabilidade.

Com isso, se você estiver disposto a fazer a mudança, é preciso pesquisar por condições melhores no mercado. Além de conversar com a nova instituição para saber se a portabilidade poderá ser realizada. Portanto, é preciso:

  • conseguir dados detalhados junto ao banco em que tomou o empréstimo, como o saldo devedor, o número de parcelas que ainda precisam ser pagas, a taxa de juros, entre outras. A instituição, segundo o Banco Central, tem um dia útil para prestar essa informação;
  • com as informações em mãos, negocie as condições da nova operação com uma instituição financeira interessada em conceder o novo crédito;
  • confira possíveis custos, como taxa de abertura de cadastro. Você não arca com custos relacionados à troca de informações e à transferência dos recursos entre as instituições;
  • por fim, confira se o valor e o prazo da nova operação não são superiores ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original.

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imagem: ITTIGallery / shutterstock.com