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Quais bancos oferecem taxas mais baratas para financiar a casa própria?

Se você quer comprar a sua casa própria agora, é fundamental conhecer as taxas disponíveis no mercado.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Os grandes bancos do Brasil cobram as taxas de juros mais altas no financiamento da casa própria. A alteração ocorreu depois de 11 altas seguidas na taxa básica de juros, a Selic. Em suma, a taxa saiu de 2% ao ano, para 13,25% ao ano, entre março de 2021 e junho de 2022.

A Selic se trata da referência usada pelas instituições financeiras em suas operações de crédito. Apesar da disparada nos juros básicos, os reajustes foram bem mais discretos. Até então, o cliente podia encontrar opções com taxas a partir de 2,95% mais inflação IPCA, ou de 6,25% ao ano.

Atualmente, os valores estão entre 3,95% e 8,8%, respectivamente. Na Caixa, que tem uma taxa indexada à rentabilidade da poupança, os juros partem de 2,8%. Sendo assim, se você quer comprar a sua casa própria agora, é fundamental conhecer as taxas disponíveis no mercado. Com isso, veja abaixo, uma comparação entre os juros cobrados pelos 5 principais bancos do Brasil.

Taxas do financiamento da casa própria

  • Caixa Poupança: a partir de 2,80% ao ano + rentabilidade da poupança (6,17% ao ano + TR);
  • Caixa IPCA: a partir de 3,95% ao ano + IPCA;
  • Caixa: a partir de 8,7% ao ano + TR;
  • Caixa Prefixado: a partir de 9,75% ao ano;
  • Bradesco: a partir de 9,50% ao ano + TR;
  • Bradesco Poupança: a partir de 9,16% ao ano + TR;
  • Banco do Brasil: a partir de 9,15% ao ano + TR;
  • Itaú: a partir de 9,50% ao ano + TR;
  • Itaú Poupança: a partir de 3,45% ao ano + rentabilidade da poupança (6,17% ao ano + TR);
  • Santander: a partir de 9,49% ao ano + TR.

Em suma, é importante citar que as taxas mínimas valem somente aos clientes exclusivos. Ou seja, para aqueles com bom histórico de crédito, maior tempo de relacionamento com a instituição e que alocam recursos em seus produtos. Em geral, o consumidor não paga a menor faixa de juros pelo crédito.

Vale ressaltar que as cobranças dependem do indexador escolhido para o contrato de financiamento da casa própria, como o IPCA, e a poupança. As opções que variam mais, costumam disponibilizar taxas mais baixas, entretanto, os riscos são maiores. Enquanto isso, as atreladas à TR, ou prefixadas, contam com taxas mais altas. Porém, são menos arriscadas.

Ademais, vale ressaltar que algumas instituições menores cobram juros melhores, como é o caso do Banco de Brasília. Nele, as taxas do financiamento da casa própria custam a partir de 7,99% ao ano mais a Taxa Referencial. Outra possibilidade é o programa Casa Verde e Amarela, da Caixa, que tem condições especiais para o uso do FGTS.