Renda Brasil será lançado na próxima semana, dentro do Pró-Brasil
O governo prepara o lançamento de um Plano de Retomada da Economia para a próxima terça-feira (25). Ou seja, trata-se do Pró-Brasil reformulado e ampliado em dois eixos: Ordem e Progresso.
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Governo vai lançar Renda Brasil dentro do Pró-Brasil
O Pró-Brasil foi apresentado no dia 22 de abril, mas teve divergências no governo e críticas no Congresso. A principal mudança da primeira versão dele foi a inclusão do Renda Brasil (programa de ampliação do Bolsa Família e substituição do auxílio emergencial). Além disso, há medidas que vão garantir a manutenção do teto de gastos.
Big Bang Day
A equipe econômica está chamando o lançamento do plano de “Big Bang Day”, já que, segundo eles, trata-se de uma grande aposta de retomada do crescimento. O governo está fechando os últimos detalhes, mas fontes do governo dizem que o Pró-Brasil é “uma ferramenta de priorização de projetos”.
Ademais, ainda há expectativa de que o plano possa contemplar a reforma do Estado, ou reforma administrativa, que vem sendo cobrada pelo Congresso, há algum tempo, como fundamental para abrir espaço para investimentos no orçamento federal sem furar o teto de gastos.
Além disso, a definição de Carteira de Projetos ainda pode trazer a reforma tributária (já em tramitação no Congresso) e a reformulação do Minha Casa, Minha Vida.
Os projetos já lançados pelo governo estarão no pacote, como a Carteira Verde Amarela e acessão à OCDE e as mudanças dos marcos regulatórios que vem sendo defendidas por Paulo Guedes como fundamentais para destravar a economia: saneamento, cabotagem, Nova Lei do gás.
Esses projetos são do “Eixo Ordem” a parte estrutural e de legislação para melhoria do ambiente de negócios. Eles são fundamentais, segundo o governo, para que viabilize a execução do “Eixo Progresso”, que tem o objetivo de tratar dos investimentos e privatizações, com 160 leilões e privatizações previstas.
O governo estimativa de que o plano seja capaz de atrair mais de R$ 1 trilhão de investimentos privados em 10 anos.
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