Setor imobiliário dispara e atinge melhores resultados da década
O setor imobiliário apresentou resultados positivos em Brasília. No ano passado, o mercado teve alta considerável. Enteda!
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Uma pesquisa feita pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF) e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF) apontou que o setor imobiliário atingiu o melhor resultado em maio deste ano em Brasília. É o maior patamar desde 2015. Mais de 5 mil novos apartamentos foram colocados à venda.
Em comparação ao mês de maio do ano passado, o número de vendas teve um aumento de 12,4%. Este é um dado que considera apenas o Distrito Federal.
Motivos do crescimento
Um dos fatores que pode ser apontado como explicativo desse movimento é a pandemia da Covid-19. As medidas de distanciamento social e lockdown obrigaram as pessoas a passarem mais tempo dentro de casa e dar mais importância ao lar.
Em 2021, o setor apresentava resultados positivos. No entanto, alguns especialistas acreditavam que para este ano o cenário seria outro devido a escalada da inflação, o que gera um aumento nos custos de insumos para as construtoras. Além disso, as altas taxas de desemprego e a perda do poder de compra, não possibilitam o repasse dos aumentos no setor.
E, com o crédito mais caro, muitas famílias, principalmente as da classe baixa, estão sendo obrigadas a deixarem o mercado imobiliário.
Esta é uma realidade, porém, em Brasília, o mercado imobiliário segue aquecido e registra resultados positivos.
Mercado imobiliário em 2021
No ano passado, o setor imobiliário apresentou um grande crescimento. Os preços dos imóveis apresentaram a maior alta em 7 anos. O setor foi influenciado, em boa parte, pela dinâmica global da pandemia. A taxa de juros, por exemplo, chegou a 2% em março do ano passado, sua mínima histórica.
Em uma tentativa de amenizar os impactos da pandemia sobre a economia, a queda dos juros deixou os financiamentos mais baratos. Em segundo lugar, a necessidade de trabalho remoto fez com que as pessoas desejassem um espaço mais adequado e mais confortável para trabalhar.
Por último, os lockdowns e o distanciamento social, enriqueceram a classe mais alta, que não pôde realizar novas viagens ou frequentar estabelecimentos, como bares, cinemas e restaurantes.
Diante desse cenário, investidores passaram a buscar mais rentabilidade para suas reservas e escolheram investir em imóveis. Com as taxas reduzidas, muitas famílias também aproveitaram a ocasião e destinaram seus recursos ao ramo imobiliário.
Segundo dados oferecidos pelo Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), houve um aumento de 16,25% nos preços de imóveis no país comparado ao mesmo período do ano anterior.
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Imagem: Romolo Tavani / Shutterstock.com