Pessoas que não compartilharam link no WhatsApp tiveram auxílio emergencial negado?
Infelizmente estamos vendo muitas fake news relacionadas ao auxílio emergencial, principalmente, nessa fase em que os brasileiros mais precisam de dinheiro para se manter nesse período de crise. Por isso, segundo textos que circulam na internet, mais de 95% das pessoas que não compartilharam um link no WhatsApp tiveram auxílio emergencial negado. De acordo com o texto as pessoas precisam fazer os seguintes procedimentos: entrar em um site, responder algumas perguntas e compartilhar um link com amigos.
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Confira a mensagem:
Mais de 95% das pessoas não tiveram o AUXÍLIO EMERGENCIAL aprovado por que não completarem este procedimento.Complete agora e tenha seu benefício APROVADO AINDA HOJE! FAÇA AQUI: [site]
Afinal, as pessoas que não compartilham link no WhatsApp tiveram auxílio emergencial negado?
A mensagem vem sendo espalhada com muita força no WhatsApp para justamente aproveitar o desespero das pessoas que não tiveram o benefício aprovado. Entretanto, é importante que você saiba que isso não é verdade e você não precisa compartilhar nenhum link no WhatsApp para ser aprovado no auxílio emergencial.
Isso porque obviamente se trata de um golpe para roubar os dados dos internautas e fazer com que os golpistas faturem com publicidade. Até porque mesmo que você siga todos os passos, nada acontecerá no final.
Não caia no golpe
Portanto, não caia nesse golpe, pois nunca que o governo federal pediria para você compartilhar algum link no WhatsApp para você ter direito ao auxílio emergencial. Por isso, é bom reforçar as regras para poder ser aprovado no auxílio emergencial:
Quem pode receber o auxílio emergencial
Regras:
- maior de 18 anos;
- não ter emprego formal;
- não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o bolsa-família;
- a renda mensal per capita seja de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total seja de até três salários mínimos.
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Imagem: Renato P Castilho/Shutterstock.
