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Auxílio Brasil anima varejo no Dia dos Pais

Confira como o Auxílio Brasil ajudará nas vendas no Dia dos Pais.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

As expectativas para esse dia dos pais é positiva, devido à injeção de recursos esperada na economia com os pagamentos do Auxílio Brasil de R$ 600. O aumento teve início na última terça-feira (9). 

Assim, de acordo com o Ministério da Cidadania, a previsão é que 20,2 milhões de famílias recebam o benefício, com a inclusão de 2,2 milhões de novas famílias neste mês de agosto. 

Vendas no Dia dos Pais

Primeiramente, de acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) a expectativa é que o Dia dos Pais movimente R$ 7,28 bilhões em vendas no varejo. Ou seja, um crescimento de 5,3% em relação a 2021. Dessa forma, o aumento deve superar as vendas de Dia das Mães (3,9%) e da Páscoa (2,2%) e segundo o economista da CNC, Fabio Bentes, essa deve ser a melhor data em crescimento de vendas do varejo em 2022. 

Vale ressaltar que para o economista, as melhores datas do varejo em geral são: Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças, Dia dos Pais, Black Friday, Páscoa e Dia dos Namorados.

Para Bentes, os estímulos ao consumo serão os responsáveis pelas vendas, e afirmou:

“Enfileirou-se uma série de estímulos ao consumo: teve a liberação de FGTS, antecipação de INSS e agora o Auxílio Brasil turbinado. Isso vai jogar a favor das vendas, junto com outro fator, que é a redução da inflação, por conta da desoneração dos combustíveis.” 

Varejo 

No varejo, para além do Dia dos Pais, a CNC espera que o Auxílio Brasil e os outros benefícios como o Vale-Gás, Auxílio Caminhoneiro e Auxílio Taxista injetem R$ 16,3 bilhões nas vendas até o final do ano. Assim, parte dos R$ 34 bilhões totais previstos em auxílios devem ir para o setor de serviços e pagamentos de dívidas. 

Além disso, no varejo, os setores que devem ter maior destaque são os de supermercados (R$ 5,53 bilhões), combustíveis e lubrificantes (R$ 3,03 bilhões) e tecido, vestuário e calçados (R$2,32 bilhões). 

Consequências a médio prazo

Apesar do ganho que o varejo terá a curto prazo, Bentes alerta que isso pode ser anulado no médio prazo, se os juros continuarem nesse elevado patamar (13,75%). Dessa forma, o economista alerta que se os juros continuarem com essa porcentagem por mais 9 ou 10 meses, os benefícios poderão ser anulados a médio prazo. 

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