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Bandidos tiram vantagem da velocidade em pagamentos Pix

Nova forma de pagamento é mais rápida, porém se torna uma boa ferramentas nas mãos de estelionatários. Saiba como se proteger.

Golpes feitos pelo WhatsApp têm registros desde 2017 no Brasil e foram aprimorados com a ajuda do Pix, nova forma de pagamentos ágeis do Banco Central.

A prática do golpe já foi disseminada: criminosos tomam posse de uma conta de WhatsApp, passam-se pelo titular e começam a enganar os contatos pedindo dinheiro para dívidas, com a desculpa de ser um empréstimo. As transferências costumavam ser por TED e DOC, mas agora são por Pix.

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É realmente seguro usar o PIX para paquerar? Especialistas estão preocupados

De acordo com o delegado André Anciet, da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos de Porto Alegre, o crime é o mesmo, só mudou a forma de aquisição do dinheiro. O novo método é mais rápido, o que dificulta a investigação pela pulverização de valores.

Crimes Cibernéticos

O delegado divulgou que, até então, não houve nenhum crime cibernético envolvendo o Pix. Os casos de contas de WhatsApp hackeadas são mais comuns e foram os casos mais recorrentes do ano passado.

Em 2020, os registros de casos desse golpe extrapolaram os 120%. Ao todo, foram 62.379 vítimas no estado do Rio Grande do Sul, o que representa um caso a cada oito minutos. Vale frisar que possibilidade de recuperar o dinheiro quando for feita uma transferência por TED existe, mas por Pix é mais difícil.

Como são realizados os crimes de roubo de dados do Pix?

Os criminosos usam engenharia social, ou seja, manipulam psicologicamente as vítimas para conseguir dados pessoais, contas de banco ou transferências. Os golpistas tem a capacidade de diversificar as formas que utilizam para atrair vítimas, portanto resta ao usuário da web tomar os cuidado para não se tornar mais uma presa.

Para proteger seus usuários, o WhatsApp disponibiliza um método que dificulta a realização de golpes, que é a confirmação dupla, que habilita uma camada extra de proteção para as contas. O recurso adiciona um e-mail e um PIN de seis dígitos solicitado de tempos em tempos para que seja autenticada a identidade de quem utilizar o perfil.

Declaração da Federação Brasileira de Bancos

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o golpe não se trata de uma falha no sistema, mas sim de uma engenharia social. De acordo com ela, o Pix conta com o mesmo sistema que a Rede do Sistema Financeiro Nacional.

Essa rede disponibiliza segurança total para realizar transações em todo o seu processo e, assim como outros métodos de transferência, o Pix também possui a possibilidade de rastreio.
A forma como o golpe é realizado faz com que dificilmente a instituição bancária o reconheça. Isso acontece por ser a própria vítima quem realiza a transferência.

Segurança de Dados da Febraban

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, declarou que, por ano, são investidos cerca de R$ 2 bilhões em sistemas de tecnologias voltadas para a segurança, valor que representa 10% dos gastos totais do setor de TI.

Os dados pessoais dos clientes nunca serão requisitados pelo banco. Na dúvida, os que possuem uma conta sempre devem procurar as suas instituições financeiras.

Como se proteger contra crimes virtuais e evitar o roubo via Pix

Para prevenir golpes virtuais, a dica é que se tenha tanto cuidado quanto na vida real. Há algumas práticas recomendadas que tornam o uso da internet mais seguro, como, por exemplo:

  • Habilitar a verificação em duas etapas do WhatsApp. Para isso vá em “configurações”, “conta”. Clique em “confirmação em duas etapas”, “ativar”. Depois é só seguir o passo a passo que o App solicita e pronto!
  • Caso seja vítima de algum golpe, delete rapidamente o aplicativo, baixe-o novamente e crie uma nova conta.
  • Se o método acima não funcionar por conta da solicitação do PIN, erre até que o aplicativo seja temporariamente bloqueado.
  • Comunique seus contatos sobre a possibilidade de alguém requisitar dinheiro em seu nome.
  • Entre em contato com o WhatsApp pelo e-mail: [email protected] e comunique a clonagem. O e-mail deve conter o seu número em forma internacional (+55 e o DDD) e uma explicação do ocorrido.

Nunca envie dados pessoais por WhatsApp

Caso queira se manter informado sobre golpes virtuais que podem ocorrer, pode ser que goste da matéria: Cuidado: novo golpe captura os seus dados por e-mail em falsa transferência Pix.

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Imagem: fizkes / Shutterstock.com