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Cartão C6 Bank é entregue com nome “vagabunda” e dona pede indenização

De acordo com o advogado da vítima, ela pediu o cartão na semana passada. Entretanto, a cliente se surpreendeu ao receber o Cartão C6 Bank. Saiba mais.

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Um caso inusitado aconteceu no Mato Grosso do Sul. Uma mulher de 29 anos teve o seu sobrenome alterado para “vagabunda” ao pedir um novo cartão C6 Bank. O advogado dela, Ederson Lourenço, em entrevista ao UOL, afirma que entrou com uma ação judicial por danos morais e ainda pede uma indenização de R$ 50 mil.

Cartão C6 Bank é entregue com nome “Vagabunda”

De acordo com o advogado da vítima, que não quer ter a identidade divulgada, ela solicitou o cartão na semana passada. Entretanto, a cliente se surpreendeu ao receber o Cartão C6 Bank. “Ela já era cliente do banco, solicitou o novo cartão e, no [campo] apelido, colocou apenas o próprio nome. Na hora que ela recebeu o cartão, veio como ‘vagabunda’. Por causa da situação vexatória, entramos com ação judicial.”

Segundo o advogado, a mulher abriu o Cartão C6 Bank na frente de diversas pessoas, como amigas e vizinhos e ficou totalmente constrangida”. Além disso, Lourenço explica que “Mesmo com o banco dando opção de colocar apelido, ela não colocou ‘vagabunda'”.

Ademais, Lourenço disse que na mesma hora em que ela telefonou, também já enviou uma foto do Cartão C6 Bank, para provar o que ocorreu. “Ela pegou, mandou foto do cartão e falou: ‘Doutor, você acredita? Olha o que acabei de receber’. Ainda perguntei se ela teve uma discussão com atendente, mas foi solicitado via aplicativo. Até consta que não teve nenhuma alteração, mas veio esse nome de vagabunda. Difícil de acreditar nisso”.

Mulher agora entrou com ação judicial por danos morais - Arquivo pessoal
imagem: Arquivo pessoal

O que o C6 Bank diz?

Em nota para o site UOL, o C6 Bank disse que verificou os logs de acesso do app. De acordo com os registros da plataforma, “o pedido do cartão com o nome foi feito pelo aplicativo da usuária, em transação autenticada por senha, sem interferência de nenhuma pessoa no processo”. O banco também afirmou que a cliente pode fazer uma reemissão do cartão sem nenhum gasto adicional.

Além disso, o banco disse que conforme o “disposto na Lei Complementar nº 105/2001, não podemos fornecer a terceiros, informações de operações ativas e passivas de serviços bancários, sob pena de quebra de sigilo bancário“.

O C6 também afirmou que “as informações somente podem ser fornecidas diretamente ao consumidor ou na forma autorizada na citada lei”. Por fim, o C6 Bank se colocou à disposição dos clientes para “esclarecer dúvidas, resolver qualquer problema e apurar todos os casos“.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com