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Conta de luz pode ficar mais cara após reajuste da Aneel

Esses aumentos foram necessários devido à compra de energia durante a crise hídrica. Saiba mais!

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) os reajustes nas bandeiras tarifárias que representam adicionais nas contas de luz conforme o cenário de geração de energia do país. Em vigor atualmente, a bandeira verde não gera aumento para o consumidor. 

A proposta aprovada determina o aumento de 59,5% para a bandeira amarela, 63,7% para a bandeira vermelha – patamar 1 e 3,2% para a bandeira vermelha – patamar 2. 

Esses aumentos foram necessários devido à compra de energia durante a crise hídrica, além dos altos custos para a geração de energia termelétrica por conta do aumento nos preços dos combustíveis e da inflação. 

Bandeiras tarifárias antes do reajuste 

Esses eram os valores das bandeiras tarifárias antes da mudança realizada pela Aneel: 

  • Verde: sem custo adicional.
  • Amarela: R$ 1,87 a cada 100 kWh. 
  • Vermelha: patamar 1, R$ 3,97 a cada 100 kWh e patamar 2, R$ 9,49 a cada 100 kWh.

Bandeiras tarifárias depois do reajuste 

Esses são os valores das bandeiras tarifárias após o reajuste da Aneel:

  • Verde: sem custo adicional.
  • Amarela: R$ 2,99 a cada 100 kWh. 
  • Vermelha: patamar 1, R$ 6,50 a cada 100 kWh e patamar 2, R$ 9,79 a cada 100 kWh.

Aumento na conta de luz não é imediato 

A bandeira verde, em vigor desde maio, deve permanecer durante os próximos meses, de acordo com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). 

Além disso, segundo diretores da Aneel, os reajustes dos valores não significam a aplicação imediata, uma vez que as bandeiras tarifárias são definidas mensalmente pela agência reguladora. Ou seja, mesmo que os novos patamares sejam válidos a partir de julho, não necessariamente serão aplicados imediatamente.

Ainda afirmaram que apesar dos novos aumentos, os valores estão abaixo da bandeira “Escassez Hídrica”, praticada de agosto de 2021 a abril de 2022 a fim de cobrir os elevados custos por conta da escassez hídrica que assolou o país durante o período. 

Algumas distribuidoras de energia chegaram a sugerir a criação de uma bandeira para ser aplicada em situações extremas. No entanto, por ora, a Agência optou por apenas revisar os valores já conhecidos. 

Brasil paga a segunda maior conta de energia do mundo 

Um levantamento realizado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) indicou que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking das contas de luz mais caras do mundo. 

Impostos, taxas e subsídios são os grandes responsáveis pelo encarecimento da conta de energia elétrica. Conforme os dados divulgados, só nos primeiros meses deste ano, os brasileiros pagaram R$ 35,8 bilhões de impostos e subsídios. 

A Associação ainda apontou que cerca de 25% do orçamento familiar é destinado ao pagamento de energia (eletricidade, gasolina, serviços).

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Imagem: lovelyday12 / Shutterstock.com