Entenda como fica sua vida financeira com a Selic em 12,75%
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Na última quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) fez o segundo corte seguido da Selic, taxa básica de juros do Brasil. Assim, a população pode perceber algumas mudanças nas finanças diárias e no seus investimentos.
O Banco Central (BC) usa a taxa básica de juros para controlar o crescimento da inflação. Assim, quanto maior a Selic, mais caro é o crédito e, consequentemente, menor é a capacidade de consumo da população. Com isso, a inflação para de subir.
Nos últimos anos, a pandemia da Covid-19 e a crise econômica mundial obrigaram o BC a fazer aumentos recorrentes na taxa básica de juros, para controlar a inflação. Agora, com o aquecimento da economia, a autarquia está reduzindo o índice.
Impacto da redução da Selic
A verdade é que a população em geral vai demorar um tempo para perceber o impacto da queda da Selic na sua vida cotidiana. Entretanto, já é possível perceber algumas mudanças. Por exemplo, a redução da taxa de juros para algumas linhas de crédito.
A partir de hoje, instituições como Banco do Brasil e Caixa começam a operar com uma taxa de juros ainda menor para as operações de crédito consignado. Além disso, os empréstimos para micro e pequenas empresas também tiveram as taxas reajustadas para baixo.
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Assim, o principal impacto da queda da Selic é o barateamento do crédito. Logo, isso pode ajudar a aumentar o poder de consumo dos brasileiros e influenciar positivamente a economia.
E nos investimentos?
A Selic gera um impacto maior nos investimentos de renda fixa. Nesse caso, a rentabilidade dessas aplicações cai junto com a taxa de juros básica. Contudo, isso não quer dizer que essas sejam opções ruins de aplicação. Enquanto o índice estiver em 2 dígitos, a renda fixa ainda será atrativa.
Portanto, esse é o momento de pensar em diversificar a carteira de investimentos, já que os especialistas acreditam que a Selic pode cair ainda mais até o fim do ano.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com
