Juros, inflação e poder de compra: quais são as expectativas dos brasileiros para este ano?
Pesquisa da Febraban aponta para as expectativas dos brasileiros em relação à inflação e outros fatores econômicos. Veja!
O cenário econômico tem apresentado melhora nos últimos meses após os últimos anos impactados drasticamente pela pandemia de Covid-19. Nesse sentido, o Banco Central começou a reduzir a taxa de juros, embora ela ainda esteja bastante elevada, e a inflação está em um nível mais baixo.
Essa é a realidade do país, mas, afinal, qual a percepção dos brasileiros sobre o assunto? Ademais, quais são as expectativas para os próximos meses que ainda restam deste ano? O Radar Febraban, em relação ao mês de setembro, traz essas e outras respostas.
Assim sendo, de modo geral, 48% dos brasileiros afirmam que a situação da economia do país está melhor. Em junho, esse percentual era um pouco menor, de 41%, o que representa também um avanço nas percepções. Continue a leitura.
Expectativas para os juros e inflação
Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,25% ao ano, após um longo período de manutenção em 13,75%. A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) acontece nesta semana para a divulgação de um novo resultado.
Nesse sentido, com base nos dados da pesquisa, o número de brasileiros que acreditam em um aumento da Selic caiu de 48% para 45% neste momento. E, o percentual dos que acham que será reduzida subiu 22% para 25%.
Já em relação à inflação, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) está em 4,61% no acumulado de 12 meses. Em agosto, a taxa apresentou variação positiva de 0,23%. Sob esta perspectiva, 43% dos brasileiros acreditam que os preços vão aumentar. Na pesquisa anterior, eram 45%. Porém, 40% estimam um aumento no poder aquisitivo.
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Outras estimativas sobre o cenário econômico
O levantamento ainda apresenta as expectativas dos brasileiros no que se refere ao desemprego, impostos e acesso ao crédito. Veja os destaques.
- 40% acreditam que a taxa de desemprego vai cair;
- 34% acreditam que a taxa de desemprego vai aumentar;
- 42% acreditam que o acesso ao crédito vai ter alta;
- 22% acreditam que o acesso ao crédito vai ser reduzido;
- 53% disseram que os impostos vão subir;
- 18% disseram que os tributos vão ser diminuídos.
Imagem: Ronnie Chua / shutterstock.com
