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Com a expectativa de gerar lucros futuramente, os tokens não fungíveis (NFT) se tornaram um fenômeno no ano passado. Contudo, de acordo com dados da NonFungible, somente nos quatro primeiros meses deste ano, as negociações do ativo digital caíram quase 90%.
Um dos maiores sinais em relação à queda dos NFTs foi o leilão do primeiro tuíte do cofundador do Twitter, Jack Dorsey. O preço mínimo estimado era de US$ 48 milhões, ou seja, R$ 225 milhões. Porém, a venda foi realizada por apenas US$ 6,2 mil (cerca de R$ 31 mil).
Dessa forma, o leilão pegou muitas pessoas de surpresa, pois elas acreditavam que estavam diante de uma mina de ouro, assim como na época de ascensão do Bitcoin.
Neste sentido, especialistas já apontam uma queda definitiva dos NFTs, o que significa que os ativos podem ter sido apenas uma febre passageira.
Fim do NFT?
Um dos motivos aparentes para a queda do NFT pode estar relacionado a sua popularidade, pois acabou atraindo muito curiosos de fora do universo cripto. Assim, pode-se dizer que a bolha inflou demais e acabou estourando cedo.
Além disso, a ideia inicial era a de que os tokens não fungíveis não poderiam ser replicados, assim como ocorre com as criptomoedas. No entanto, algumas polêmicas mostraram que é possível reproduzir certos ativos. Um exemplo é o “Galaxia”, que foi desenvolvido propondo exclusividade de 500 unidades, mas foram encontradas milhares de cópias posteriormente.
Por fim, há especialistas que acreditam na estabilização desse setor. Dessa forma, os NFTs podem diminuir de valor ainda mais até encontrarem se estabilizarem em um valor palpável, mas bem abaixo do que um dia se encontraram.
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Imagem: Pop Villains / Shutterstock.com
