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Por que a Latam não tem mais a primeira classe em seus aviões?

A Latam já não opera com cabines de primeira classe há oito anos, mas você já se perguntou o porquê disso? No Brasil, a empresa extinguiu a primeira classe quando ainda se chamava TAM. Foi a última companhia aérea nacional a oferecer assentos nessa categoria. 

Desde o final de 2014, seus aviões de longo alcance contam apenas com as classes executiva e econômica. Recentemente, Jerome Cadier, o CEO da Latam, explicou, em um post do seu LinkedIn, o que fez a empresa tomar essa decisão. Como muitos podem imaginar, essa escolha envolve tanto fatores econômicos quanto logísticos. Confira!

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Entenda o porquê da Latam não possuir a primeira classe

Para entender a decisão da Latam, vale reforçar que a empresa não é a única a seguir por este caminho. A primeira classe está cada vez mais rara nas principais companhias aéreas do mundo. Várias empresas já aboliram definitivamente as cabines mais luxuosas e outras têm reduzido o número de assentos dessa categoria.

De acordo com Cadier, a redução da primeira classe acontece, principalmente, por causa da melhoria dos serviços e assentos disponíveis na classe executiva.

“O que vimos acontecer nas últimas décadas é uma melhora significativa da classe #Business, se aproximando muito do que antigamente era a primeira classe. O assento ficou mais amplo e reclinando 180° graus, as telas ficaram maiores e o serviço também melhorou, a ponto que era difícil perceber ou estar disposto a pagar mais pela diferença.”

Outro motivo que o CEO destacou foi a baixa ocupação dos assentos, tornando pouco rentável, ainda mais em um setor que sofre pressões por lucros.

“Esta pressão nos fez eliminar a Primeira e melhorar a Business. Assim, com mais densidade e escala a classe Business ficou mais sustentável que a Primeira.”

Segundo Cadier, o custo de fabricação de um único assento da executiva (a classe que até então era a “intermediária” do vôos) custa cerca de 50 mil dólares (quase R$ 240 mil na cotação atual). Dessa forma, o CEO declara que “errar nesta indústria é fatal.”

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Imagem: Joa Souza / Shutterstock.com