Preços de gasolina e etanol caem, mas gás de cozinha sobe
A primeira pesquisa de 2022, realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), revelou que os preços de gasolina e etanol caíram na média no país na semana entre os dias 2 e 8 de janeiro. Em contrapartida, o preço médio do gás de cozinha aumentou.
Neste período, o preço médio do litro da gasolina no Brasil ficou em R$ 6,596 em todo o país. O valor representa uma queda em relação ao valor médio de R$ 6,618 registrado na semana anterior e é a 9ª redução consecutiva de acordo com o levantamento da agência.
Seguindo a mesma linha, o valor médio do etanol no país também caiu mais uma vez. Agora, o custo do litro é de R$ 5,051, também uma redução em relação à última pesquisa da ANP, quando ele era de R$ 5,063.
Por outro lado, o gás de cozinha aumentou de preço mais uma vez. Agora, o valor médio no Brasil do botijão de 13 kg para o consumidor final é de R$ 102,55.
Ressaltamos que, para chegar a esses valores, a ANP consultou 3.505 estabelecimentos de todo país. Dessa forma, são apresentados os valores médios dos produtos, ou seja, há variação de acordo com as regiões do Brasil.
Nesse levantamento, o menor valor encontrado pela ANP na semana passada para o litro da gasolina comum no país foi de R$ 5,679 e o maior foi de R$ 7,899. Já no botijão de gás de cozinha, o valor mais baixo foi de R$ R$ 79,99 e o mais alto foi de R$ 135.
Petrobrás anuncia redução do valor da gasolina
Em dezembro, a Petrobrás anunciou redução de 3,2% no valor dos combustíveis. Hoje a gasolina é encontrada nas refinarias por R$3,19, todavia, a partir de amanhã, ela será adquirida por R$3,09.
Ainda de acordo com a Petrobrás, levando em consideração a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina tipo A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba terá redução de R$ 0,07, sendo assim, passará a ser de R$ 2,26 a cada litro em média.
Em nota, a estatal reafirmou o compromisso de praticar “preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.
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Imagem: Maridav / Shutterstock.com
