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Quando os preços dos alimentos ficarão mais baratos?

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

A alta da inflação sobre os alimentos tem assustado os brasileiros. O poder de compra no Brasil apresentou queda significativa. Dessa forma, está cada vez mais difícil fazer uma compra completa nos supermercados. As cestas básicas, por exemplo, já consomem metade do salário mínimo atual (R$ 1.212), em média. 

O aumento crescente dos preços na área alimentícia é influenciado por diversos fatores. A taxa de câmbio influi sobre os preços dos fertilizantes, o que aumenta o custo de produção. Os altos preços dos combustíveis também alteram o valor final uma vez que o transporte no país é predominantemente rodoviário. 

A pandemia de Covid-19 impactou diretamente todo o cenário econômico, embora o cenário atual seja de melhora, os brasileiros ainda sentem os reflexos da crise sanitária na economia

Para além disso, a Guerra na Ucrânia que ainda persiste, abalou todo o mercado internacional. Com as restrições de fornecimento de gás natural e petróleo, a cadeia global de produção foi afetada, o que encarece ainda mais os produtos pela alta demanda. 

Quando a inflação deve diminuir?  

Como a inflação em alta é um fator global, a sua diminuição está relacionada com inúmeras questões. O que pode acontecer é a baixa procura por determinados itens, o que consequentemente, deve gerar um alívio nos preços. Outra alternativa é a criação de políticas monetárias pelo governo, a fim de atingir a meta da inflação. 

No entanto, para uma diminuição generalizada dos alimentos, é preciso uma melhora na economia mundial. 

Cesta básica com hiperinflação  

A cesta básica, item fundamental para os brasileiros, apresentou variação significativa quando considerados os últimos 12 meses. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os alimentos que compõem a cesta subiram até 67% no período. 

O café moído, o tomate, a batata e o açúcar apresentaram elevação de 67,01%, 55,62%, 54,3% e 35,74%, respectivamente. Desde maio de 2021, alimentos e bebidas acumularam 13,51% de alta. 

Conforme um levantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cesta básica atingiu R$ 777,93 em São Paulo. O  valor corresponde a mais da metade do salário mínimo. Atrás de São Paulo, está Florianópolis, com a cesta básica a R$ 772,07 e Porto Alegre, com o custo de R$ 768,76. 

Em três anos, o preço da cesta básica aumentou 48,3%. A inflação acumulada no período é de 21,5%, menos da metade do percentual dos alimentos. Nesse período, o óleo de soja teve alta de 153%, o café de 88% e o quilo de carne bovina apresentou elevação de 75%.  

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