Revelada a lista das 26 empresas que mais ganham benefícios fiscais do governo Lula; veja quais são

Nos últimos dias, o Governo Federal liberou a lista de empresas que mais receberam algum tipo de benefício fiscal durante os últimos anos. Porém, o compartilhamento dessas informações aconteceu após pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Esses números são referentes ao ano de 2021, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro. Além disso, dentre as informações, é possível encontrar pelo menos 26, entre as mais de 24 mil organizações que receberam, pelo menos, R$ 1 bilhão em benefícios.

Quais são os benefícios fiscais do governo?

Ademais, no período total com as 26 empresas, o Governo Federal deixou de arrecadar cerca de R$ 100 bilhões em impostos. Esses dados são, portanto, da “caixa-preta” das renúncias fiscais, que está acontecendo nesse momento pela Receita. Nesse sentido, entre todas as milhares de empresas, as isenções referem-se aos impostos federais, como, por exemplo:

• IPI;
• Imposto de Importação;
• PIS/Cofins;
• Zona Franca de Manaus;
• Por atuação na Amazônia e Nordeste;
• Deduções de benefícios do Prouni;
• Entre outros.

Além disso, na lista, não há a disponibilização completa de todos os benefícios fiscais, como, por exemplo, os estaduais, como o ICMS. Segundo informações da Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), o governo, em 2023, deixará de arrecadar cerca de R$ 641 bilhões em impostos por conta dos benefícios fiscais.

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Lista completa com as 26 empresas

Para receber acesso às isenções de impostos concedidas pelos benefícios fiscais, é preciso se enquadrar em alguns requisitos, a depender do setor de atuação, tipo de operação ou localização. Assim, no topo das empresas que receberam maiores benefícios estão a Petrobras, com isenção de R$ 29,5 bilhões, e a Vale, com R$ 19,2 bilhões.

Confira a lista completa abaixo:

• Petrobras (R$ 29,5 bilhões);
• Vale (R$ 19,2 bilhões);
• GE Celma (R$ 5,2 bilhões);
• Fiat (R$ 4,6 bilhões);
• TAM (Latam) (R$ 3,8 bilhões);
• Bram (R$ 3,2 bilhões);
• CNH Industrial (R$2,8 bilhões);
• Samsung (R$ 2,8 bilhões);
• General Motoros (R$ 2,4 bilhões);
• Yara Fertilizantes (R$ 1,9 bilhões);
• Volkswagen (R$ 1,8 bilhões);
• Gol (R$ 1,8 bilhões);
• Modec Serviços de Petróleo (R$ 1,8 bilhões);
• Brasdril Perfurações (R$ 1,8 bilhões);
• Caterpillar (R$ 1,7 bilhões);
• Mosaic Fertilizantes (R$ 1,6 bilhões);
• Mercedes (R$ 1,6 bilhões);
• LG (R$ 1,5 bilhões);
• Scania (R$ 1,4 bilhões);
• Syngenta (R$ 1,3 bilhões);
• TAP Manutenção (R$ 1,3 bilhões);
• Renault (R$ 1,3 bilhões);
• Salobo Metais (R$ 1,3 bilhões);
• Volvo (R$ 1,3 bilhões);
• Eletronorte (R$ 1,2 bilhões);
• Yaborã (Embraer) (R$ 1,1 bilhões).

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