Campanha de fraudes atinge mais de 10 milhões de usuários do Android
Golpes ocorreram principalmente no Oriente Médio
Uma rede fraudulenta de aplicativos para o sistema Android pode ter feito mais de 10,5 milhões de vítimas. A Avast é responsável pelas informações. Os golpes ocorreram principalmente no Oriente Médio, sendo realizados a partir do cadastro das vítimas em serviços via SMS.
O esquema ganhou nome de UltimaSMS. Ao todo, possuia um total de 151 aplicativos, direto na Google Play Store. Entre os apps, estavam softwares para câmera, teclados, leitores de códigos QR, editores de vídeo, ofertas, jogos e bloqueadores de chamadas de spam. Então, para saber mais, confira a seguir.
Segurança: campanha de fraudes atinge mais de 10 milhões de usuários do Android
Dessa forma, segundo as informações da Avast, responsável por descobrir o esquema e o denunciar ao Google, usuários de 80 países realizaram downloads dos softwares fraudulentos. Assim, países como Egito, Arábia Saudita e Paquistão estavam entre os mais atingidos. Nesses locais, foram mais de dois milhões de downloads em cada país. Em seguida, vem os Emirados Árabes Unidos, com um milhão.
Com isso, as informações do app Android apareciam no idioma local do usuário. Essa era uma forma de dar mais legitimidade à oferta do golpe. Em seguida, ao abrir o app, as vítimas eram apresentadas a uma tela na qual deveriam inserir seu telefone e, às vezes, também o e-mail. Por fim, os dados eram usados para registro nas plataformas pagas, sem que os softwares fraudulentos dependessem de autorizações do usuário. Em alguns casos, os valores do golpe chegavam a US$ 40 por semana. .
Segundo a Avast, a pesquisa sobre o esquema começou com um único app na loja Android. Contudo, com o tempo, evoluiu para mais de 80. No fim do esquema, eram mais de 150 apps fraudulentos. Nos casos mais populares, os softwares tinham perfis bem construídos na Play Store, com resenhas feitas por perfis falsos e imagens de qualidade.
Ao descobrir a rede, os pesquisadores em segurança informaram os achados ao Google, que já realizou a remoção dos aplicativos.
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