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Quando surgiram os bancos digitais no Brasil? Saiba aqui!

Os bancos digitais já são uma realidade no dia-a-dia do brasileiro, fazendo frente a instituições tradicionais, como Itaú, Bradesco, Caixa ou Banco do Brasil, em serviços como abertura de contas gratuitas e cartões de crédito.

Sem agências físicas, os bancos digitais conseguiram avançar no gosto do brasileiro ao oferecer os principais serviços, mas sem as mesmas taxas e burocracia, como a de levar os papéis assinados ao gerente. 

Em comparação a outros países, o Brasil se destaca em termos de crescimento e adesão ao modelo. Estima-se que mais de 82 milhões de contas já tenham sido abertas nos bancos digitais.

Diante de tantas alternativas, o lado bom é ser possível comparar uma gama de produtos ofertados, entre as instituições, antes de escolher aquele que melhor atende à sua necessidade.

Neste artigo, detalhamos como os principais bancos digitais brasileiros tiveram sua origem e como ocorre a expansão daqueles que mais se destacam no momento.

Avance e tome posse de todo este conteúdo!

Como os bancos digitais se originaram?

O mercado de bancos digitais teve origem na década passada e desde então só aumentou, com números bastante expressivos.

Essa expansão se deu na esteira do crescimento do uso nos últimos anos de smartphones e de conexão de internet 3G, 4G e, agora, 5G.

Isso possibilitou, por meio de aplicativos, o oferecimento dos principais serviços bancários: como pagamento de contas, transferências de dinheiro ou pedido de empréstimos. Tudo na palma da mão.

A seguir, apresentamos as origens dos principais bancos digitais. Acompanhe.

NuBank

Primeiro a desafiar os bancos tradicionais, o NuBank cresceu – e muito desde a sua origem – sendo hoje uma instituição listada na bolsa de Nova York, com o valor de mercado acima de US$ 15 bilhões. 

Seu início não se deu especificamente como um banco digital, mas sim oferecendo um cartão de crédito sem anuidade.

Na época, isso gerou desdém de instituições financeiras tradicionais, que questionavam como a empresa poderia se sustentar no longo prazo.

Isso foi a partir de 2013 e, como se vê, atualmente, foi algo disruptivo e sem volta para o mercado – levando os bancos tradicionais a se movimentarem para não ficarem para trás.

Apenas em 2018, porém, foi que o NuBank decidiu dar mais um passo na direção de oferecer uma conta digital, ou seja, se tornar um banco completo, mas virtual. 

O fato é que, se antes os membros só eram aceitos por meio de convite, agora basta que a própria pessoa seja seu solicitante.

Banco Inter

Apesar de muitas pessoas pensarem que o Banco Inter nasceu recentemente, a verdade é que sua origem remonta ao ano de 1994 – há quase três décadas. 

Ele nasceu como Banco Intermedium, nomenclatura pela qual as operações interbancárias o identificam até hoje.

No entanto, foi somente a partir de 2015 que uma revolução tecnológica teve início. 

O resultado dessa grande transformação resultou no lançamento do aplicativo que conhecemos hoje: o Banco Inter

Seu desenvolvimento se deu, sobretudo, a partir de 2018, quando a empresa ingressou na bolsa de valores.

A partir daí, se transformou em uma plataforma de produtos financeiros considerada como uma das mais completas do mercado, oferecendo diversas operações e aplicações financeiras.

Banco Original

O Banco Original é um dos mais antigos do mercado brasileiro. Alguns alegam que suas regras são mais rígidas para a aceitação de novos correntistas. 

Outro ponto de diferenciação é seu modelo de atuação, que envolve a cobrança de taxas (inclusive de manutenção de conta e anuidade de cartões). 

Isso demonstra como o setor é diversificado, já que o Banco Original é 100% digital e não possui agências físicas.

Outros bancos digitais

Destacam-se ainda no mercado os seguintes bancos digitais: Agibank, C6 Bank, Mercado Pago, Neon, Next e PagSeguro.

Quais são as principais formas de trabalho de um banco digital?

Existem muitas diferenças entre os bancos tradicionais e os bancos digitais, daí o apelo à inovação.

Ao contrário do que muitos pensam, inovar não é necessariamente inventar algo que ainda não existe, mas sim fazer algo já existente de forma diferente.

É nesse conceito que se encaixam os bancos digitais.

Eles buscam oferecer os mesmos serviços dos bancos tradicionais, mas de formas diferentes.

Um dos grandes atrativos são as contas gratuitas, com serviços de transferências bancárias sem taxas, por exemplo.

Isso acontece porque todos os procedimentos se dão pelos meios digitais, já que não possuem agências físicas.

É assim que operam os maiores representantes desse segmento.

Os próprios bancos tradicionais acabaram avançaram e ampliaram as funcionalidades de seus aplicativos, mas nunca com todos serviços gratuitos.

Novos públicos

Entre seus principais objetivos estão o de atrair o cliente mais jovem, com o apelo das fintechs, para avançar em relação aos bancos tradicionais.

Entretanto, sua adesão vem se espalhando por diversos públicos. 

Afinal, os digitais oferecem os serviços básicos de um banco tradicional, apenas com algumas diferenciações entre uma plataforma e outra.

As mais completas ofertam até mesmo fundos de investimentos, financiamento imobiliário e aplicações no exterior.

Em comum, todas têm os serviços básicos de transferência, TEDs e DOCs (em desuso) e outras utilizações mais simples.

Afinal de contas, é um mercado em plena concorrência.

Como se deu a expansão?

Certamente, o NuBank é o banco digital brasileiro que recebe o maior foco entre os investidores que fazem aportes em empresas consideradas promissoras.

Até 2021, foram aportados mais de US$ 2 bilhões na empresa brasileira. 

Entre seus principais investidores estão nada mais do que a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett.

Isso demonstra o grande potencial que o Nubank possui, visto que os investimentos de Buffett são cuidadosamente analisados.

Outro ponto de grande relevância são as aberturas de capital, ou seja, o momento no qual as empresas abrem sua participação para acionistas que desejam fazer parte do crescimento da companhia.

No caso do Nubank, esses eventos se deram tanto na B3 (a bolsa de valores brasileira) quanto no exterior, na NYSE, em Nova York.

Em sua abertura de capital, o Nubank captou US$ 650 milhões.

Contudo, o primeiro banco digital a abrir capital na bolsa brasileira foi o Banco Inter, em 2018. 

O lançamento de suas ações foi um sucesso, na ocasião, com o ingresso de mais de R$ 720 milhões para seu desenvolvimento.

Recentemente, o Inter deu um novo passo e migrou suas ações para a Nasdaq, principal bolsa de tecnologia do mundo.

Já o NuBank, no final de 2021, optou por fazer sua estreia de modo diferente (pioneiro, na verdade), assim como quando passou a oferecer cartões de crédito.

Fez sua abertura de capital simultaneamente no Brasil, com a listagem de BDRs (recibos de ações), e na bolsa de Nova York.

Revolução

Os bancos digitais representam uma verdadeira revolução para o mercado financeiro brasileiro, trazendo ganhos para o consumidor final – que é, afinal, o mais interessado em tudo isso.

Assim como já demonstrado em outros setores, como o de telecomunicações, é por meio da concorrência que produtos e serviços evoluem.

E, com um setor tão dinâmico e estratégico, como o bancário, não poderia ser diferente.

Com o apetite dos investidores, demonstrado pelas aberturas de capitais no Brasil e no exterior, vale a pena acompanhar de perto as cenas dos próximos capítulos.

E, claro, baixar os aplicativos destes bancos.

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