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Endividamento pessoal: como resolver? Descubra agora!

Resolver um endividamento pessoal é um passo para uma vida mais tranquila, próspera e sem possíveis conflitos pela falta de dinheiro

A resolução do endividamento pessoal é uma questão muito buscada atualmente no Brasil. Isso porque a maioria das famílias encontra-se endividada. Apesar de não serem dívidas muito altas, os valores são o suficiente para levar grande parte da população a ficar com o nome inscrito em algum cadastro de proteção ao crédito: o famoso “nome sujo”.

Para superar essa situação, é preciso de conhecimento e auxílio. Nesse sentido, buscar uma boa orientação faz toda a diferença. E é para isso que este artigo foi escrito, pois ele o ajudará a sair do buraco que as dívidas são capazes de colocar uma família inteira.

Leia o artigo até o final e receba as principais dicas para sair de uma situação complicada para uma prosperidade financeira. Confira!

Como o endividamento pessoal afeta uma família?

O endividamento tem uma força infeliz capaz de afetar negativamente uma família. Por isso deve ser combatido com todas as forças, a fim de manter os familiares unidos. A seguir, veja os principais efeitos do endividamento pessoal em um núcleo familiar. Acompanhe:

Redução da qualidade de vida

Quem acumula dívidas dificilmente consegue manter a mesma tranquilidade de quando está com uma vida financeira saudável. E em relação a isso, pode-se apontar vários aspectos negativos na vida de um indivíduo endividado: aumento da ansiedade, perda de sono, redução da produtividade no trabalho e assim por diante.

Diminuição do patrimônio

Uma dívida em atraso nunca é cobrada pelo seu valor original. A razão disso é que sobre ela incidirão multas (pelo simples fato de não pagar em dia) e juros, que aumentam conforme passa o tempo e a dívida não é paga. A consequência disso é uma redução no patrimônio familiar, pois se a dívida for alta, pode haver execução dos bens, como motos, carros e imóveis.

Desestruturação familiar

Em um cenário desses, não é de se espantar que haja possível desestruturação familiar. É comum que as tensões se intensifiquem dentro do lar, podendo descambar para brigas e discussões. Não é raro que um casal se divorcie por conta de problemas financeiros e isso simplesmente afeta todo um núcleo familiar. Assim, veja então o quanto é importante manter as contas em dia e a prosperidade financeira do lar.

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Endividamento pessoal: como resolver?

Veja a seguir os principais passo a serem seguidos para resolver o problema do endividamento pessoal. Confira.

Conhecer as dívidas

Para ter sucesso na resolução do problema do endividamento pessoal, é absolutamente necessário conhecer todo o problema que será enfrentado. Sem isso, fica muito difícil um plano dar certo, por melhor que seja.

Antes mesmo de entrar em ação para fazer alguma coisa, a recomendação de especialistas é fazer um mapa de todas as dívidas existentes.

Sendo assim, comece consultando os órgãos de proteção ao crédito para listar as dívidas já negativadas. Além disso, monte um mapa dos compromissos que estão vencidos, anotando valores, multas e juros.

Somente a partir daí será possível montar um plano de ação para sair do vermelho, como se diz popularmente.

Renegociar dívidas

Depois de ter seu mapa de dívidas em mãos, você poderá consultar os seus credores. Nesse ponto, muita gente acaba tendo uma ideia errada a respeito do credor (aquele para quem você deve dinheiro).

É muito comum haver medo de encarar um credor, mas a verdade é exatamente o contrário. Ele quer que você vá até ele, pois o maior interesse dele é receber a dívida que tem com você.

Por isso, não se engane. Independente de quem seja o seu credor, ele estará de portas abertas para te receber e negociar condições de pagamento.

Ao saber o quanto deve e para quem deve, você pode visitar todos e expor sua real situação a eles.

Assim, poderá conseguir novos modos de pagamento, com prazos maiores e taxas de juros menores que caibam no seu bolso.

Fazer renda extra

E por falar em bolso, chega um momento crucial para quem quer realmente resolver o problema do endividamento pessoal: criar novas fontes de renda!

Esse passo é importante porque muitas vezes mesmo com a renegociação de dívidas, fica uma margem pequena do dinheiro para fazer o pagamento de todas elas, caso sejam muitas. Ou mesmo se for uma dívida só, mas de grande volume.

Sendo assim, provavelmente pode ser que seja preciso ganhar mais dinheiro para quitar as dívidas. E ainda existe o lado positivo disso, pois no pior dos cenários, essa atitude te ajudará a pagar as dívidas mais rapidamente.

Fora os ganhos que você terá ao adquirir esse hábito, pois depois que as dívidas acabarem, você pode continuar com a fonte de renda extra, não é mesmo?

Ter uma meta de economia mensal

Quando ocorre o cenário descrito acima, é possível ter uma visão mais clara do dinheiro que entra e do saldo remanescente.

Assim, torna-se possível estabelecer metas de economia que serão feitas mês a mês. Lembre-se que uma situação financeira saudável é aquela em que você gasta menos do que ganha, independente de quanto sejam os seus rendimentos.

Dessa forma, você pode ter uma meta de economia mensal enquanto paga as dívidas caso isso seja possível.

Se não, pode estabelecer isso como prioridade assim que todas as dívidas forem pagas e seu nome ficar limpo. É assim que o último passo explicado a seguir pode entrar em cena e mudar seu jogo.

Montar uma reserva

Passada a fase do endividamento, chega o momento de se prevenir contra ele. Afinal de contas, ao sair do buraco, sempre existe a possibilidade de retornar para ele, já que a vida é cheia de imprevistos (a pandemia que o diga).

Dessa forma, montar uma reserva de emergência impede que você recorra a novos empréstimos em momentos de crise. Além disso, você passa da situação de pagador de juros para ser um recebedor de juros e isso é que faz a diferença no processo de enriquecimento de uma família.

O processo de como resolver o endividamento pessoal é gradativo e muitas vezes lento. Ele pode ser acelerado com as dicas apresentadas aqui, como a criação de renda extra, por exemplo.

O mais importante, porém, é entender que uma situação próspera de vida não inclui dívidas, pois elas nunca deixarão seu patrimônio crescer. E essa não é a ideia.

Gostou do conteúdo? Então leia também o texto sobre como reduzir os custos de financiamento!

(Com Ronaldo Araújo)

Imagem: David Pereiras/shutterstock.com