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Mercado Livre é a plataforma de compras mais utilizada nas comunidades

Entre as 15 maiores favelas do Brasil, o Mercado Livre é a plataforma de compras mais utilizada pelos moradores. Confira!

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Com a expansão do e-commerce nos últimos anos, principalmente devido a pandemia da Covid-19, mais pessoas de diferentes regiões tiveram acesso às compras virtuais.

De acordo com um levantamento realizado pelo Outdoor Social Inteligência, a Pesquisa Favela Real – Comportamento e Consumo, juntando as 15 maiores favelas do Brasil, o potencial de compra é de R$ 9,9 bilhões, sendo que 38% destes consumidores optam pelas lojas online. 

Itens mais comprados

A entrevista foi feita com 462 moradores de 15 comunidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís e Belém.

Dessa forma, a empresa mapeou dados exclusivos sobre o poder de compra e consumo na favela e levantou os itens mais comprados por esses consumidores. Entre eles, têm destaque os setores de eletroeletrônicos e de carros e motocicletas.

“Mercado Livre e Shopee se destacam pela cultura de startup, visão global, e por enxergarem a favela sem preconceito. O modelo de marketplace que vende de tudo, desde um sapato a um eletroeletrônico, também reafirma esse olhar para a favela como potência e que lá a audiência para ser alcançada”, afirmou Emilia Rabello, CEO da holding Outdoor Social.

Plataforma mais usada

As plataforma de compras mais utilizadas pelos moradores das favelas são:

  • Mercado Livre – 49%;
  • Shopee – 37%;
  • iFood – 31%; 
  • Americanas – 25%; e 
  • Magazine Luiza – 20%. 

Dificuldades na logística

De acordo com Rabello, ainda que 82% dos entrevistados que compram pelo e-commerce afirmem que recebam o produto na porta de casa, a logística ainda é uma dificuldade considerável para o crescimento das compras on-line nas comunidades.

Para Rabello, as empresas têm que olhar para dentro das favelas, para viabilizar a entrega porta a porta. Dessa forma, essa atitude irá gerar empregabilidade e renda para os moradores, para que eles efetuem as entregas. 

Já existem iniciativas como Favela Brasil Xpress e o NaPorta que efetuam entregas dentro das comunidades cadastradas. O que não somente contribui com o crescimento do setor de comércio eletrônico, mas também gera emprego aos moradores locais.

“O consumo online está em expansão, mas ainda existe um oceano azul muito grande para ser navegado. A expansão desse mercado depende dos investimentos da indústria e dos grandes varejistas. É preciso um olhar especial para esse público. Falar diretamente com os moradores dessas comunidades”, conclui Rabello.

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Imagem: casa.da.photo / Shutterstock.com