Quantas vagas de emprego foram geradas no governo Lula?
Descubra quantas vagas de emprega foram geradas durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No último domingo (16), ocorreu o primeiro debate presidencial do segundo turno das eleições deste ano, transmitido pela Band. Durante sua participação, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já ficou à frente do país durante dois mandatos, afirmou que seu governo gerou 22 milhões de empregos.
No entanto, de acordo com o apurado pela CNN Brasil, a fala do ex-presidente foi equivocada. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) apontam que, durante o governo Lula, 15,4 milhões de empregos foram gerados. Se for levado em conta os anos de gestão de Dilma Rousseff (PT), o saldo de vagas chega a cerca de 19,4 milhões.
Seja Lula ou Bolsonaro escolhido para ser presidente, geração de empregos será um desafio para os próximos anos
A geração de empregos é um dos principais temas que devem ser discutidos no ano que vem, independentemente de ser Lula ou Jair Bolsonaro o escolhido para cumprir o mandato de 4 anos. O país está, aos poucos, retomando suas atividades econômicas bastante prejudicadas por conta da pandemia da Covid-19. A crise sanitária provocou uma série de demissões, fechamento de empresas, redução de salário, entre outros.
O governo Bolsonaro gerou, entre janeiro de 2019 e junho deste ano, 4,5 milhões de empregos com carteira assinada no país. Atualmente, o Brasil conta com pouco mais de 40 milhões de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Taxa de desemprego cai para menos de 10% no Brasil
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa de desemprego atingiu 9,3% entre abril e junho deste ano, uma queda de 1,8 p.p. em relação ao trimestre anterior. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que esse é o menor patamar para o período desde 2015, quando a taxa chegou a 8,4%.
O número de desempregados no país chegou a pouco mais de 10 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 15,6% no volume. Em comparação ao trimestre anterior, 1,9 milhão de pessoas deixaram o grupo de cidadãos sem vínculo empregatício.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora Pnad do IBGE, a queda na taxa de desempregados registrada no segundo trimestre é parecida com a observada em outros anos. No entanto, de acordo com Adriana, a retração mais acentuada da taxa foi provocada pelo “avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”.
Imagem: Isaac Fontana / shutterstock.com
