Pazuello demitido: Quem é o novo ministro da saúde Marcelo Queiroga?

Bolsonaro acaba de anunciar na noite desta segunda-feira (15) o quarto Ministro da Saúde de seu governo e também o quarto desde o início da pandemia da COVID-19. Saiba quem é o cardiologista Marcelo Queiroga, que sucede o general Pazuello em frente à pasta. A publicação da nomeação no Diário Oficial da União deve ocorrer amanhã. De acordo com Bolsonaro, o processo de transição deve durar de uma a duas semanas.

Em entrevista para o site Fodo do Brasil, Bolsonaro disse que “Foi decidido agora a tarde a indicação do médico Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente, já o conhecia há alguns anos então não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias, e tem, no meu entender, tudo para fazer um bom trabalho dando prosseguimento em tudo que Pazuello fez até hoje”.

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Quarto Ministro da Saúde em 1 ano de pandemia

Antes de mais nada é importante lembrar que antecederam Queiroga, além de Pazuello, os médicos Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta. Os dois primeiros tiveram desacordos com o presidente na maneira de lidar com a pandemia de coronavírus no Brasil, como questões acerca de lockdown, medicamentos sem eficácia comprovada e vacinação.

Desde então, o país só se aprofundou mais na crise de saúde. Atualmente somos o epicentro da pandemia no mundo, com recordes de mortes dia após dia. O Brasil acumula mais de 279 mil vidas brasileiras para a COVID-19 desde o ano passado.

Quem é o novo ministro da saúde Marcelo Queiroga?

O paraibano Marcelo Queiroga é graduado em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Além disso o médico conta com especialização em cardiologia pelo Hospital Adventista Silvestre. Atuando em hemodinâmica e cardiologia intervencionista e atualmente Queiroga, Queiroga também é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O novo ministro da saúde tem um grande desafio pela frente: Acelerar o processo de vacinação em massa da população a fim de conter a pandemia. Atualmente o Brasil vacinou apenas cerca de 4,59% da população com a primeira dose.

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Imagem: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO