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Distribuidoras de energia: empréstimo será de até R$ 10,8 bilhões

A área técnica da Aneel divulgou no último dia 03 que um novo empréstimo às distribuidoras de energia elétrica para cobrir os custos da crise hídrica precisará chegar a até R$ 10,8 milhões. Em suma, o diretor Efrain Pereira da Cruz, relator do tema, apresentou a proposta em reunião extraordinária do órgão. E agora, esse empréstimo depende da aprovação dos outros diretores.

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Empréstimo para distribuidoras de energia deve ser de até R$ 10,8 bilhões

A operação de crédito que reduzirá a alta da conta de luz em 2022 será dividida em duas parcelas. A primeira parte do empréstimo totaliza R$ 5,6 bilhões e deve ir à consulta pública até o próximo dia 13. A parcela cobrirá o déficit na conta de bandeiras tarifárias em abril de 2022, depois do fim da cobrança da bandeira de escassez hídrica.

Além disso, o dinheiro cobrirá as importações de energia de julho e agosto de 2021, bem como o bônus liberado para os consumidores que economizaram energia. A 2ª parte do empréstimo terá o valor fechado em maio, porém a Aneel estimou em R$ 52 bilhões até o momento. A última parcela cobrirá os custos de usinas termelétricas contratadas em dezembro de 2021, através do leilão simplificado.

De acordo com a área técnica da Aneel, a conta de energia aumentaria 21% em 2022. Sendo assim, a operação visa evitar que os custos da crise energética de 2021 cheguem aos consumidores neste ano. Com o empréstimo, as distribuidoras assumirão esses custos extras e devem reembolsar os bancos nos próximos anos.

Embora evite aumentar a energia em 2022, os consumidores devem começar a pagar por esse empréstimo a partir de 2023. Ou seja, será incluso um novo encargo na conta de luz até as distribuidoras quitarem o financiamento. Os bancos e a Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE) devem definir o prazo do empréstimo.

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Imagem: belekekin / Shutterstock.com