Inspiração! Empreendedores das favelas mostram como vencer a crise!
Empreendedores de favelas inspiram ao demonstrar resiliência e sucesso em meio à crise econômica no Brasil.
O empreendedorismo tem emergido como uma resposta poderosa diante dos desafios impostos pela pandemia e pela crise econômica no Brasil. Nesse contexto, o desejo de iniciar um negócio próprio aumentou significativamente, conforme revelado pelo estudo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Com cerca de 50 milhões de brasileiros expressando interesse em empreender nos próximos três anos, o empreendedorismo teve um crescimento notável de 75% em relação a 2020, segundo Leonardo de Oliveira Fontes, autor da pesquisa.
Desse modo, essa tendência mostra-se não apenas como uma alternativa, mas também como uma fonte de esperança e oportunidade em tempos de incerteza econômica.
Empreendedores formais e informais
Isso vem ocorrendo em diversas partes do país, incluindo as periferias. Segundo o pesquisador Fontes, é possível identificar dois principais grupos entre estes novos empreendedores. Então, aqueles que atuam de maneira inteiramente informal e aqueles que buscam se formalizar como microempreendedores individuais (MEI).
Com mais de 15 milhões de cadastros de MEI ativos, muitos desses empreendedores se concentram em regiões como o Jardim Ângela e Grajaú, na zona sul de São Paulo – sendo esta última a região com maior número de MEIs em todo município paulista.
O impacto social e “uberização do trabalho”
A “uberização do trabalho” também foi um dos pontos destacados por Fontes. A expressão se refere a um sistema no qual os trabalhadores individuais utilizam seus próprios recursos para oferecer serviços sob demanda, organizados por uma plataforma digital. Esse modelo de negócios tem sido central nas discussões sobre a perda dos direitos trabalhistas.
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Por outro lado, a visão de Michel Foucault sobre a “razão neoliberal” foi também considerada. Segundo Foucault, esse conceito envolve a governança dos pobres por meio da ideia do “empreendedorismo de si mesmo”, no qual o indivíduo isolado é responsabilizado por seu sucesso ou insucesso.
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