Quase uma a cada três famílias brasileiras tem dívidas ativas

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No Brasil, o número de famílias com alguma dívida ativa era de 28,7% até o mês de maio. Com isso, o país atingiu a oitava alta consecutiva do indicador, que vem crescendo desde outubro de 2021. Isso significa que quase uma a cada três famílias possui dívidas em aberto. Os dados, da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (CNC), tiveram divulgação feita nesta terça-feira (7).

Além disso, os números mostram que em abril a taxa de inadimplência havia ficado quase igual, em 28,6%. A taxa atual é a segunda maior da série histórica iniciada em 2010. Então, para saber mais, confira a seguir.

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Quase uma a cada três famílias brasileiras tem dívidas ativas

Dessa foram, de acordo com o relatório divulgado, o percentual de famílias endividadas, ou seja, aquelas que têm dívidas (em atraso ou não), ficou em 77,4% em maio. Isso é diferente de pessoas que possuem dívidas ativas, ou seja, atrasadas. Neste caso, são os 28,7% citados anteriormente. Os 77,4% encontrados pela pesquisa são de pessoas que possuem qualquer tipo de dívida hoje.

Porém, o relatório também trouxe um dado de melhora. O número de famílias que não terão condições de pagar suas contas em atraso caiu, saindo de 10,9% em abril para 10,8% em maio. Apesar disso, não é um número tão atrativo assim. Em maio de 2021, a taxa era de 10,5%. Hoje, o tipo de dívida mais comum continua sendo o cartão de crédito, responsável pelo endividamento para 88,5% das famílias brasileiras.

Por fim, a pesquisa da CNC mostrou que, em maio, o comprometimento médio da renda familiar com dívidas chegou a 30,4%. Esse é o maior percentual desde agosto do ano passado. Desse total, 22,2% precisaram de mais de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras. Enquanto isso, o tempo médio do atraso para pagamento das dívidas, entre aqueles com contas em atraso, chegou a 61,7 dias. Em abril, esse prazo era de 62,1 dias.

Todas as informações têm como fonte a Agência Brasil.

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